O Corpo de Luz - Ka

No misticismo egípcio acredita-se que temos dois corpos: um é físico (Khat), feito de carne, ossos e outro de luz (Ka). O corpo de luz é o que os iogues chamam de corpo prânica, e é como um duplo ou twin da física. Nas histórias que se ouvem sobre a vista de um ser místico, ou alguém que tem supostamente dupla localização, pensa-se que você está vendo seu corpo Ka, que pode viajar espaço/tempo mais facilmente do que pode a física. De acordo com as práticas e as palavras do Manuscrito Magdalene, do ponto de alquimia interior é obter a imortalidade, ou "pelo menos, uma extensão da alma após a morte." Elevar a energia até o pilar Djed e dar uma experiência de uma maior consciência de si e do todo maior. Estas técnicas são algumas das práticas mais misteriosas do antigo Egito e toda uma cultura com antigos ensinamentos místicos.

(Extraído do texto escrito por Stasia Bliss)
Fonte: The Magdalene Manuscrito, por Tom Kenyon

A Teia da Aranha

     Você é o centro uma teia de aranha, todos os seus atos são refletidos pelos fios ao seu redor (o contrário também é válido). Você é, também, só mais um ponto de junção de fios na vida de outra pessoas e todos juntos formamos a grande teia de aranha do universo.

Nossas ações geram consequências, reações que afetam tudo a nossa volta. A teoria fala sobre as reações ao nosso redor. Falaremos de algo bem comum e problemático o Rancor. 

     Do rancor nasce um veneno o miasma. Para nós, as atividades são bem claras, mas, não pensamos nos outros. Mesmo que algo pareça insignificante em nossa perspectiva, de um outro ponto de vista pode ser algo trágico e esse receptor, é quem vai receber o maior choque. Rancor é algo que pode acontecer muito facilmente.

     Rancor é algo incompreensível, pode existir até que a pessoa esqueça ou tenha-se satisfeita com sua infelicidade. Existem pessoas que não esquecem ou não ficam satisfeitas e continuam com seu rancor até depois que ela e o objeto do rancor não existam  -  Verifica-se a criação de miasmas e explica-se muito sobre alguns espíritos perdidos.

     Ainda sobre a ótica dos reflexos de nossas atitudes, muitas vezes, nos sacrificamos para ajudar outra pessoa e acabamos por machucar quem se quer ajudar, especialmente quando a pessoa que se sacrifica é alguém muito importante para o ajudado.

     Não queremos que os outros se machuquem e ainda assim, nos permitimos nos ferir. Não sabemos quanta dor uma imagem nossa machucados, pode causar aqueles que realmente nos amam. 

     É doloroso para os dois lados, tudo é dividido em metades, é impossível um lado suportar tudo. Se fosse assim, o mundo declinaria para um dos lados e iria desmoronar. Não pertencemos só a nós mesmos.  Nada pertence só a nós. Todos temos relações com outras pessoas e compartilhamos algo por meio destas relações. Por isso que não somos livres, estamos presos na teia de aranha. Mas, essas relações também nos fazem incríveis, somos tristes e também amados.

BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES: Chakras e Pecados

Branca de Neve, encontra todos os elementos da natureza e lida com suas energias representadas por SETE ANÕES, que representam os 7 pecados capitais e os centros vitais de forças, os CHAKRAS. O Mestre representa o coronário, ele é o chefe, a consciência espiritual; o Zangado representa o chakra Frontal, pois ele é racional, se baseia na lógica e no raciocínio, intelecto; o Feliz, representa o laríngeo, é o mais gordinho, tem relação com as glândulas tireoide, é comunicativo, alegre; o Dengoso, representa o cardíaco, é sentimental, emotivo, chorão, apaixonado; o Soneca, representa o chakra Umbilical, representa o inconsciente, instinto primitivo, o sono, emoções inferiores; Atchim representa o chakra esplênico (sexual), é o chakra responsável pelo filtro das energias nos órgãos sexuais, também responsável pelas alergias, ansiedades e finalmente o Dunga que representa o chakra radico, básico, raiz, representado pela inocência, pelo principio, o menino, o inicio da coluna vertebral, é o chakra dos instintos.

Na relação da história, Dunga foi o primeiro a ver Branca de Neve. Nota-se no conto que o Mestre é quem lapida as pedras preciosas. O Mestre confunde as palavras quando fica nervoso, é uma das características do Chakra Coronário quando tiver em mal funcionamento a confusão, o atrapalhamento das idéias.

A branca de Neve conquista os Sete Anões, domina a Mágica, domina os chakras. O sete é também por excelência o número vibracional da mudança. Isso atrai para si, um confronto derradeiro, o lado negro surge trazendo o desafio crucial do interior. A bruxa representa esse lado negro, oculto, essa força inconsciente. A maça o CONHECIMENTO. Provar o conhecimento significa morrer, dentro do esoterismo isso significa a MORTE INICIÁTICA ou no caso da Branca de neve a morte da beleza da inocência. Os anões a colocam num caixão de vidro, significando que ela está presa em si mesmo, o vidro é aquilo que nos deixa ver do outro lado, mas, nos mantém presos.

Nesse contesto temos a representação dos anões com os 7 pecados capitais: Zangado, ira; Soneca, a preguiça; Dengoso, a luxúria; Feliz, a Gula; Mestre, o Orgulho; Atchin a avareza.